Na Grécia do século VI AC, Pitágoras acreditava que animais e pessoas tivessem alma semelhante. Ele e seus seguidores abominavam o sacrifício animal e defendiam uma dieta vegetariana. Eles preconizavam que a alma renascia após a morte em diferentes corpos, incluindo os animais. Aristóteles, no século IV AC defendeu a ideia de que a alma tem diferentes aspectos e o que nos distingue dos animais é a racionalidade. Estabeleceu também uma forma hierárquica na natureza, onde cada criatura deve servir ao ser que lhe é superior.
No século III A.C., Crisipo, um dos maiores expoentes do estoicismo, argumentou que os animais não têm sintaxe, e, portanto a justiça deve se estender apenas a seres racionais. Ainda hoje podemos ouvir que a sintaxe é o que diferencia animais de seres humanos. Contrário a essas ideias, Teofrasto, sucessor de Aristóteles condenava o sacrifício animal e o ato de comê-los. Execrava o ato de causar dor ou sofrimento aos mesmos, e afirmava que os animais mereciam consideração moral, e que eles apreciavam se relacionar com os humanos. Um argumento que usava sobre a utilidade era que os "humanos também são muito úteis aos crocodilos".
Outro defensor do vegetarianismo e dos animais foi Porfírio, filósofo que despontou em Roma no século III AC. Ele escreveu dois livros sobre o assunto: "De abstinentia abe sum animalum" (Da Abstinência do Alimento Animal) e "De non necandis ead epulandum animantibus" ( Da Inadequação da Matança de Seres Vivos para Alimentação).
A Igreja Cristã negou a razão aos animais. Santo Agostinho foi o responsável pela questão da racionalidade no tratamento de animais, concordando que a vida e a morte dos animais estavam subordinadas ao uso humano. São Tomás de Aquino preconizava que os seres irracionais, como os escravos e os animais, existiam para servir aos interesses irracionais. Havia também dentro da Igreja Católica correntes opositoras a essas ideias, como os franciscanos, seguidores de São Francisco de Assis, mas que não tiveram muita influência sobre as ideias da grande maioria do clero. Com o embasamento moral e filosófico da Igreja Católica, a ciência fazia uso corriqueiro da vivissecção, já que esta Igreja não via a crueldade com o animal como algo repreensível se houvesse nobre propósito, portanto o sofrimento dos animais durante procedimentos experimentais não eram crueldade. No século XVII, Descartes, o pai da filosofia moderna, defendeu que os animais são verdadeiras máquinas. Ele também acreditava que os processos de pensamento e sensibilidade faziam parte da alma, e como os animais não tinham alma, eram incapazes de sentir dor, portanto os uivos e contorções de um bicho seriam reflexos externos, sem relação com qualquer sensação interior. E foi neste momento que Descartes deixou os animais fora da esfera moral, e a ciência novamente teve o embasamento para a utilização da vivissecção.
Voltaire, contrário a essas ideias, preconiza que se os animais são tão semelhantes organicamente com seres humanos, é impossível não sentirem dor. Seria uma grande contradição na natureza. Muitos defensores dos animais e muitos defensores da inferioridade deles ainda surgiram. Hoje, existem vários movimentos em defesa dos animais e a ciência veterinária tem cada vez mais estudado a analgesia para os animais, existindo vários tratados sobre a dor.
Para mim animais têm alma, e dar as melhores condições de vida para eles é um dever de todos os seres humanos em retribuição e respeito a esses seres maravilhosos.E o que vocês acham ?????
Fonte: [Apenas Administradores podem visualizar links] ... 60895.html
No século III A.C., Crisipo, um dos maiores expoentes do estoicismo, argumentou que os animais não têm sintaxe, e, portanto a justiça deve se estender apenas a seres racionais. Ainda hoje podemos ouvir que a sintaxe é o que diferencia animais de seres humanos. Contrário a essas ideias, Teofrasto, sucessor de Aristóteles condenava o sacrifício animal e o ato de comê-los. Execrava o ato de causar dor ou sofrimento aos mesmos, e afirmava que os animais mereciam consideração moral, e que eles apreciavam se relacionar com os humanos. Um argumento que usava sobre a utilidade era que os "humanos também são muito úteis aos crocodilos".
Outro defensor do vegetarianismo e dos animais foi Porfírio, filósofo que despontou em Roma no século III AC. Ele escreveu dois livros sobre o assunto: "De abstinentia abe sum animalum" (Da Abstinência do Alimento Animal) e "De non necandis ead epulandum animantibus" ( Da Inadequação da Matança de Seres Vivos para Alimentação).
A Igreja Cristã negou a razão aos animais. Santo Agostinho foi o responsável pela questão da racionalidade no tratamento de animais, concordando que a vida e a morte dos animais estavam subordinadas ao uso humano. São Tomás de Aquino preconizava que os seres irracionais, como os escravos e os animais, existiam para servir aos interesses irracionais. Havia também dentro da Igreja Católica correntes opositoras a essas ideias, como os franciscanos, seguidores de São Francisco de Assis, mas que não tiveram muita influência sobre as ideias da grande maioria do clero. Com o embasamento moral e filosófico da Igreja Católica, a ciência fazia uso corriqueiro da vivissecção, já que esta Igreja não via a crueldade com o animal como algo repreensível se houvesse nobre propósito, portanto o sofrimento dos animais durante procedimentos experimentais não eram crueldade. No século XVII, Descartes, o pai da filosofia moderna, defendeu que os animais são verdadeiras máquinas. Ele também acreditava que os processos de pensamento e sensibilidade faziam parte da alma, e como os animais não tinham alma, eram incapazes de sentir dor, portanto os uivos e contorções de um bicho seriam reflexos externos, sem relação com qualquer sensação interior. E foi neste momento que Descartes deixou os animais fora da esfera moral, e a ciência novamente teve o embasamento para a utilização da vivissecção.
Voltaire, contrário a essas ideias, preconiza que se os animais são tão semelhantes organicamente com seres humanos, é impossível não sentirem dor. Seria uma grande contradição na natureza. Muitos defensores dos animais e muitos defensores da inferioridade deles ainda surgiram. Hoje, existem vários movimentos em defesa dos animais e a ciência veterinária tem cada vez mais estudado a analgesia para os animais, existindo vários tratados sobre a dor.
Para mim animais têm alma, e dar as melhores condições de vida para eles é um dever de todos os seres humanos em retribuição e respeito a esses seres maravilhosos.E o que vocês acham ?????
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