Em todos os países civilizados, o cão continua sendo o melhor companheiro do homem, hóspede em sua casa, habitante de suas cidades.
A afeição que se estabelece entre eles tem sido até objeto de estudos por parte de cientistas que pesquisam os sentimentos mais íntimos do ser humano.
E nos Estados Unidos existe mesmo uma clínica psiquiátrica especializada na análise de cães – porém não basta que o cão se manifeste com o analista, para cura de suas neuroses. É preciso que também seu dono relacione e identifique os problemas de seu relacionamento com o seu cão.
Sabendo-se d afeição profunda que se pode estabelecer entre o cão e o homem, é que se recomendam os maiores cuidados quando se tiver que escolher a criatura para o nosso lar. Assume-se, com essa escolha, a obrigação de ampara-la e de satisfazer-lhe todas as necessidades, tanto as do corpo como as do espírito.
Embora vivendo com o homem há milênios, o cão continua sendo uma criatura de instintos próprios, um ser da natureza, com suas leis que não podem ser burladas de maneira alguma.
Antes de se pensar na aquisição de um cão é necessário que pesemos todas as probabilidades, os prós e os contras. Não falamos apenas de problemas gerais que dizem respeito às necessidades físicas do animal. O mais difícil – e isto acontece também com muitos tratadores – é estabelecer a convivência com o cão.
Deve-se levar em conta, antes de tudo, que ele é uma criatura e não uma coisa e que também deseja ser compreendido, precisa de afeto.
Incumbe ao bom tratador, nesse artigo das relações entre o proprietário e seu cão, advertir ao primeiro que não deve manter preso a si o cão apenas por razões exteriores, isto é, por moda ou mania de grandeza, ostentação, ou porque o animal, por sua beleza e qualidades da raça, possa acrescentar um toque de refinamento ao ambiente. Por maiores cuidados que dispense ao seu cão, esse homem não conseguirá contar com a sua amizade verdadeira, porque não estabeleceu um firme relacionamento com ele.
Antes de tudo, não bastam os cuidados, às vezes excessivos; é preciso compreender o cão. E quando dizemos compreensão, não significa fechar os olhos às suas travessuras,e sim possuir todas as informações a seu respeito, sua raça, sua natureza suas aptidões.
Em segundo lugar, um tratamento justo, equilibrado, dentro das melhores recomendações dos tratadores profissionais, mantendo-se o cão nos limites próprios de sua natureza animal.
Isso se recomenda porque é muito comum que os donos de cães procedam a seu respeito com excessos de cuidados, enfraquecendo-os e desnaturando-os, ou com rigor excessivo, prejudicando então sua perfeita educação e adestramento.
Como se vê, ainda aqui prevalece a lei do meio termo: rigor na educação, amor na convivência.
Não podemos transferir ao cão as emoções que próprias do homem, nem esperar que ele nos compreenda inteiramente; mais fácil é educá-lo para a boa convivência, fazendo com que adquira bons hábitos, e adestrá-lo para a prática de atos que se coadunem com a sua raça.
Fonte:
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A afeição que se estabelece entre eles tem sido até objeto de estudos por parte de cientistas que pesquisam os sentimentos mais íntimos do ser humano.
E nos Estados Unidos existe mesmo uma clínica psiquiátrica especializada na análise de cães – porém não basta que o cão se manifeste com o analista, para cura de suas neuroses. É preciso que também seu dono relacione e identifique os problemas de seu relacionamento com o seu cão.
Sabendo-se d afeição profunda que se pode estabelecer entre o cão e o homem, é que se recomendam os maiores cuidados quando se tiver que escolher a criatura para o nosso lar. Assume-se, com essa escolha, a obrigação de ampara-la e de satisfazer-lhe todas as necessidades, tanto as do corpo como as do espírito.
Embora vivendo com o homem há milênios, o cão continua sendo uma criatura de instintos próprios, um ser da natureza, com suas leis que não podem ser burladas de maneira alguma.
Antes de se pensar na aquisição de um cão é necessário que pesemos todas as probabilidades, os prós e os contras. Não falamos apenas de problemas gerais que dizem respeito às necessidades físicas do animal. O mais difícil – e isto acontece também com muitos tratadores – é estabelecer a convivência com o cão.
Deve-se levar em conta, antes de tudo, que ele é uma criatura e não uma coisa e que também deseja ser compreendido, precisa de afeto.
Incumbe ao bom tratador, nesse artigo das relações entre o proprietário e seu cão, advertir ao primeiro que não deve manter preso a si o cão apenas por razões exteriores, isto é, por moda ou mania de grandeza, ostentação, ou porque o animal, por sua beleza e qualidades da raça, possa acrescentar um toque de refinamento ao ambiente. Por maiores cuidados que dispense ao seu cão, esse homem não conseguirá contar com a sua amizade verdadeira, porque não estabeleceu um firme relacionamento com ele.
Antes de tudo, não bastam os cuidados, às vezes excessivos; é preciso compreender o cão. E quando dizemos compreensão, não significa fechar os olhos às suas travessuras,e sim possuir todas as informações a seu respeito, sua raça, sua natureza suas aptidões.
Em segundo lugar, um tratamento justo, equilibrado, dentro das melhores recomendações dos tratadores profissionais, mantendo-se o cão nos limites próprios de sua natureza animal.
Isso se recomenda porque é muito comum que os donos de cães procedam a seu respeito com excessos de cuidados, enfraquecendo-os e desnaturando-os, ou com rigor excessivo, prejudicando então sua perfeita educação e adestramento.
Como se vê, ainda aqui prevalece a lei do meio termo: rigor na educação, amor na convivência.
Não podemos transferir ao cão as emoções que próprias do homem, nem esperar que ele nos compreenda inteiramente; mais fácil é educá-lo para a boa convivência, fazendo com que adquira bons hábitos, e adestrá-lo para a prática de atos que se coadunem com a sua raça.
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